O ano de 2025 começa com novidades importantes no que diz respeiro ao reajuste no INSS para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social.
Tal reajuste é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, no qual o teto dos benefícios previdenciários subiu para R$ 8.157,40, representando um aumento de 4,77% em relação ao ano anterior, cujo teto era de R$ 7.786,01.
Essa atualização não é apenas um número no papel. Ela reflete diretamente no bolso dos brasileiros que dependem da Previdência Social, especialmente os 12,2 milhões de segurados que recebem acima do salário-mínimo. Entre eles, 10,6 mil recebem o teto máximo.
Calendário e prazos para o novo pagamento 22o1o

Os beneficiários que recebem acima do piso nacional terão os valores reajustados entre os dias 3 e 7 de fevereiro, conforme o número final do cartão do benefício (excluindo o dígito verificador). Já quem recebe um salário-mínimo terá o pagamento realizado entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro.
É importante ficar atento às datas para evitar surpresas. Se houver dúvidas, o Meu INSS (disponível via site ou aplicativo) e a Central 135 são os canais para consulta.
Enquanto o teto subiu 4,77%, o piso previdenciário teve um reajuste mais expressivo, de 7,5%, alcançando o valor de R$ 1.518,00. Isso atinge diretamente os 28,5 milhões de beneficiários que ganham até um salário-mínimo. Esse grupo representa 70% do total de pagamentos feitos pelo INSS.
Com esse aumento, o impacto anual no orçamento da Previdência será de R$ 30,2 bilhões. Apesar disso, o reajuste real para quem ganha acima do mínimo foi menor, ficando à variação da inflação, sem ganho real no poder de compra.
Como o reajuste repercute nas contribuições mensais? i65k

As mudanças no reajuste no INSS também atingem os trabalhadores da iniciativa privada. As novas alíquotas de contribuição, que são proporcionais ao rendimento, variam conforme a faixa salarial. Para quem ganha até R$ 1.518, a alíquota é de 7,5%, sem dedução no Imposto de Renda; Já quem recebe de R$ 1.518,01 a R$ 2.793,88, a alíquota aumenta para 9%, e a dedução é de R$ 22,77; Quem ganha de R$ 2.793,89 a R$ 4.190,83, a alíquota é de 12%, e a dedução de R$ 106,59; e para quem ganha de R$ 4.190,84 a R$ 8.157,41, a alíquota é ainda mais alta, 14%, com dedução de R$ 190,40 no IR.
Quais são os benefícios mais buscados? 1n6f1
O INSS divulgou dados sobre os benefícios mais buscados pela população que recebe o piso salarial nacional. Segundo os dados fornecidos, cerca de 11 milhões de beneficiários recebem aposentadoria por idade. A pensão por morte beneficia 5 milhões de famílias, que conseguem certa estabilidade financeira após o falecimento do segurado. O BPC (Benefício de Prestação Continuada) atende a 5 milhões de pessoas, incluindo idosos de baixa renda e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, e a aposentadoria por invalidez, um benefício vital para quase 2 milhões de brasileiros incapacitados de trabalhar.
Como consultar os novos valores? g5g6e
Para quem quer tirar a dúvida sobre o valor exato do seu benefício após o reajuste, o caminho mais fácil é pelo site ou aplicativo Meu INSS. O o exige e senha do Portal Gov.br. Para quem prefere o telefone, a Central 135 é a alternativa mais prática.
Embora o reajuste no INSS traga um certo alívio, o fato de os benefícios estarem subordinados à inflação acaba mostrando que os desafios na sustentabilidade previdenciária são imensos.
O que nos compete é ficar atentos às mudanças, ajustar as velas das finanças pessoais e nos planejarmos, para que o futuro seja mais estável.