A Câmara Municipal de Nova Mutum, no estado do Mato Grosso, enfrenta uma nova crise após a denúncia de um possível esquema de “rachadinha” envolvendo um de seus parlamentares. Um assessor de imprensa da Casa Legislativa procurou um grupo de vereadores para relatar que estaria sendo exonerado por se recusar a participar da prática ilícita.
De acordo com a denúncia, o servidor teria sofrido pressão para rear parte de seu salário, prática conhecida como “rachadinha”, e, ao se negar a colaborar, foi informado de sua exoneração. O caso foi imediatamente levado ao presidente da Câmara por meio de um ofício conjunto assinado por cinco vereadores, que solicitaram apuração urgente dos fatos.
No documento enviado à presidência, os parlamentares destacam a gravidade da situação:
“O servidor procurou os mencionados parlamentares para relatar que está sendo exonerado do quadro de funcionários desta Casa Legislativa por se negar a participar de um esquema ilícito.”
O ofício também reforça a necessidade de resguardar a integridade institucional da Câmara e pede que o presidente tome conhecimento e adote as medidas que considerar cabíveis. A denúncia gera forte repercussão política e pode desencadear uma série de investigações internas e, possivelmente, externas.
